tão de ti
esses dedos no zipper
e a curiosa geografia
de tua boca
e nos teus olhos
a janela
são vidros moídos
que gemem
corroídos também
além das braguilhas
são os adros
e a procissão de nós
(não digas a ninguém
que os Alpes
são deuses nevados)
soletrados ainda
de verbos arfantes
serás tu
por entre pernas
tuas mãos tantas
sequer as vejo
tácteis outrora...
Filinto Elísio
(Expoemas & Textamentos)