outrossim...não mudam os deuses de costume
que a lua estando cheia te faça sorrir
e o lago ora azul respingue aos teus pezinhos beira-mar;
quando soletra o sol
em solstício e de letras
sete: uma a uma
a mandar vir
entre consoantes e vogais;
espreitas
no poema
alquimia que não será
o estarmos no chat :)
ou »(¨0¨)«
quando não »(^º^)«
anagramas
da não inscrição
das ilhas que somos;
regressas aos lugares
às suas guapas e raras iguarias
ditoso (és tudo) assim: do musgo silencioso
ao distraído monte
e seus abrolhos
bem como à cabrocha
tendo por serpente
a de tatuagem no teu dorso;
ou no dorso da carruagem
metro para saint germain de prés
grafitti duende que broxa
que lhe acudissem o sexto sentido + 1
que lhe afoitassem o sétimo sentido
seus sábios pés que palmilharam creta
labirintos e outros tantos infinitos;
que a lua estando cheia te faça sorrir
e o lago ora azul respingue aos teus pezinhos beira-mar
as formigas continuem o seu labor de pão
e cada dia em Ivoire amanheça sem lá estarmos
os cisnes deslizantes sem que os dragões desçam alpes
degladiar côdeas de broa e de poesia
elfos e bacantes dos tambores pelos orbes
e se te silencias às horas que tanto gemem
como sempre rangem ao leito de estarmos...
filinto elísio