quarta-feira, junho 09, 2010

lavra_s novas

outra mão
que não esta
fir_mará
(na marmórea lápide)
a frase derradeira;

mão que não dirá
de lavra_s
nem contará
(no epitáfio)
o tanto de poesia
esse largo da igreja;


mão que tão pouco saberá
do silêncio (contigo
em cada olhar) trocado;


mão distante da carícia
que foram nossas sombras
em cada soleira
e dos cães
deuses em ca_nino
(atordoados de cio
e dos instantes pesarosos)
em que falávamos
desse
feel me;

no cada_falso
(mão outra que se desconhece)
do pro_verbial verbo
(que me preveja nome todavia)
lavras da poesia
distante de palavras novas…

Filinto Elísio
in Me_xendo no baú. Vasculhando o U